1. É um crime de ódio e seu conceito surgiu na década de 70 para reconhecer e dar visibilidade à morte violenta de mulheres resultante da discriminação, opressão, desigualdade e violência sistemáticas.
2. É uma morte evitável /morte anunciada, crime que não aconteceria sem a conivência institucional e social. Ou seja, o Estado, por ação ou omissão, compactua/ é conivente com a perpetuação/persistência de agressões que culminam em mortes evitáveis de mulheres
3. Tem raízes históricas na desigualdade de gênero e como toda violência contra a mulher sempre foi invisibilizada e, por consequência, tolerada/naturalizada pela sociedade.
4. Não constitui um evento isolado e nem repentino ou inesperado. Ao contrário: faz parte de um processo contínuo de violências anterior ao episódio fatal, como a violência psicológica, moral, sexual, física, etc
5. Na maioria dos casos são praticados no espaço privado e por atuais ou “ex” companheiros/cônjuges que se sentem dono da mulher, e por isso não aceitam ser desagradados, e pior se sentem autorizados pela sociedade a ter controle de vida e morte sobre a mulher