As operadoras de saúde não podem negar a contratação de novo plano de saúde para os/as pacientes que já estejam diagnosticados/as com câncer, sendo proibido recusar a inclusão de portador de doença ou de lesão preexistente no plano que oferece.
🔸Mas não há qualquer óbice?
Na verdade o que pode acontecer é a necessidade de ser cumprido Cobertura Parcial Temporária – CPT, ou seja, por um período ininterrupto de até 24 meses, a partir da data da contratação, poderá haver a restrição da cobertura de procedimentos de alta complexidade, leitos de alta tecnologia (CTI e UTI) e eventos cirúrgicos, desde que relacionados exclusivamente às doenças pré-existentes declaradas pelo beneficiário na Declaração de Saúde à época da contratação do plano de saúde.
🔸Após o término do prazo assinalado pela empresa, que pode ser de até 24 meses da contratação ao plano, a cobertura assistencial passará a ser integral, conforme a segmentação contratada.
Sendo assim, durante o PERÍODO MÁXIMO de 24 meses o/a paciente poderá ser atendido/a para tratar a neoplasia maligna, menos em caso de procedimentos de alta complexidade, leitos de alta tecnologia (CTI e UTI) e cirurgias decorrentes das doenças preexistentes.
Existe também a possibilidade do/a paciente optar por pagar um valor adicional, 👉 denominado AGRAVO, para cobrir esses demais procedimentos não incluídos na cobertura parcial temporária, a depender do plano contratado e da previsão contratual.
📌Lembtete: a CTP – Cobertura Parcial Temporária- não é carência e essa deverá ser cumprida pelo/a beneficiário/a após a contratação, mesmo diagnosticado com câncer.
🔸Qual seria a vantagem contratar um plano de saúde após o diagnóstico? Bom, o/a paciente poderá receber as outras vantagens, como assistência médica em situações de urgência ou emergência, efetuar consultas médicas, e ainda submeter-se a exames e outros procedimentos de baixa complexidade, respeitando os períodos de carência determinados pela operadora.